

Você já tentou parar um mau comportamento e pareceu incapaz de conseguir? Ou tentou iniciar um bom comportamento, mas não foi bem-sucedido? Os comportamentos são apenas os frutos de nosso interior. Enquanto não mudarmos as sementes, os frutos permanecerão os mesmos.
Em Jeremias 17:10 está escrito que cada um receberá segundo o fruto de suas ações. No entanto, esse verso revela que o Senhor começa a examinar nossos atos muito antes deles se concretizarem.
O Senhor esquadrinha o coração. Toda ação se inicia a partir de uma intenção. Por isso, no Salmo 139:23, Davi se antecipa e pede para Deus sondar e conhecer seu coração e ver se há nele algum caminho mau, antes que este se manifeste em obras más. Se quisermos parar um mau comportamento, a primeira coisa que precisamos checar é o que nos motivou a pecar: terá sido a cobiça, a inveja, a pressa, a incredulidade, a solidão ou a rebeldia em nosso interior?
O Senhor prova os pensamentos. As intenções de nosso coração chegarão à nossa mente, para nos fazer colocar em ação os desejos de nossa alma. Quanto mais pensamos em nossos interesses, mais planos fazemos para concretizá-los. Enquanto que só o Senhor pode revelar nossas motivações, pois nem sempre saberemos o que se passa em nosso coração, a nós cumpre identificar a maldade em nossos pensamentos, capturando as mentalidades erradas e levando os pensamentos cativos à obediência de Cristo (2 Coríntios 10:5).
O Senhor dá a cada um segundo o seu proceder. As motivações e os pensamentos produzirão emoções em nosso interior. As emoções ditarão nosso curso de ação a partir de então. A ansiedade nos levará a tomar decisões antecipadas; a raiva levará à contenda e à violência; o medo levará à fuga e omissão. Podemos interromper um mau procedimento se formos à Palavra e nos permitirmos ser dirigidos pelo Espírito Santo, ao invés de cedermos aos impulsos carnais.
O Senhor julga o fruto de nossas ações. Quem é salvo por Cristo é livre do julgamento do juízo eterno. No entanto, todos teremos que nos apresentar diante do trono de Deus para dar conta de nossas ações. No julgamento da recompensa, uma boa obra feita com uma motivação má será destruída da mesma maneira que as obras más (1 Coríntios 3:11-15).
Deus está mais preocupado com o fundamento da obra do que com seu resultado. Lembremos que, na parábola dos talentos, tanto o servo que multiplicou cinco como o que multiplicou dois foi considerado fiel, porque o Senhor dá a cada um o tanto que ele é capaz de suportar. Quanto mais limpo estiver nosso coração de motivações impuras, mais influência o Senhor trará, para que desenvolvamos obras mais poderosas.


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