

Ninguém gosta de sofrer, mas às vezes o sofrimento é parte importante do processo de crescimento. Existem três tipos de sofrimento: o desnecessário, o evitável e o inevitável. Precisamos aprender a distinguir a qual devemos resistir e a qual devemos suportar.
O sofrimento desnecessário é aquele que ocorre por desconhecimento de Deus. Todos os dias, pessoas se colocam em situações perigosas, contraem doenças, entram em dívidas e passam por angústias, que poderiam ser evitadas se soubessem o caminho certo.
O filho pródigo não conhecia verdadeiramente o caráter de seu pai, por isso, ele saiu de casa, consumiu toda a sua herança, dissipou todos os seus bens irresponsavelmente e passou necessidade (Lucas 15:11-14). Esse sofrimento era completamente desnecessário, porque, se tivesse permanecido na casa de seu pai, nunca teria passado por nenhuma dessas coisas.
O sofrimento evitável é aquele que acontece quando enfrentamos circunstâncias adversas mas não buscamos a Deus. Não podemos fugir das adversidades, mas podemos buscar ao Senhor para nos ajudar a atravessá-las.
Na parábola do filho pródigo, relata-se que, naquele tempo, uma fome assolou todo o país (Lucas 15:14). Essa situação não poderia ser evitada, mas, se o filho tivesse buscado o pai e voltado para casa logo de início, poderia ter evitado alimentar-se da comida dos porcos, porque na casa de seu pai havia provisão suficiente.
O interessante é que seu irmão estava em casa, mas, porque também deixou de buscar o pai, acabou não desfrutando da alegria de compartilhar um cabrito com seus amigos. O filho mais velho se colocou em um sofrimento evitável, porque procurou trabalhar para suprir sua fome, ao invés de pedir para o pai supri-lo.
O sofrimento inevitável são as provações. Tanto quem conhece a Deus, como quem O busca não é capaz de fugir das provações, mas quando se está na Presença de Deus, os testes produzem crescimento espiritual e o sofrimento que era inevitável, torna-se desejável.
Os dois filhos da parábola foram provados a responder se eles exerceriam a autoridade de sua posição de filhos, mas ambos foram reprovados, pois queriam estar na casa do pai na condição de trabalhadores (Lucas 15:15-30). O filho pródigo, no entanto, aprendeu a lição de que sua filiação lhe dava acesso à presença, à provisão e à proteção do pai e isso lhe deu confiança para retornar para casa. A provação pode causar desconforto, mas produz perseverança e cria experiências com Deus, que edificam nossa fé e nos fortalecem para enfrentar desafios maiores e alcançar conquistas melhores (Tiago 1:2-4).


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